29 de dez. de 2009

James Blunt revela: " Eu não uso drogas"

Fãs queridos,

James Blunt sempre imprevisível! Veja a tradução de cada vídeo a seguir. Àquele especial da MTV Italiana, que postei no Mês passado. ( Para matarmos a saudade )

Este é um lindo presente que recebi de uma das maiores fãs Brasileira de James Blunt: Rita Blunt, e claro, ela conta com ajuda de amigos para traduzir os vídeos, neste caso da Vanessa Oliveira, que também é fã do melhor cantor do mundo!!!

Obrigada a Vanessa e Rita querida!

Os fãs agradecem tanto empenho e compartilhamento!!!

Acompanhe as revelações de nosso amado:


James Blunt parte 1

JAMES BLUNT : Obrigado!
[Give Me Some Love]

ENTREVISTADORA : Eu adoro seu cavone*...é muito legal!

ENTREVISTADORA : Legal não, é só pra nós.

JAMES BLUNT : É, absolutamente. Nós estivemos fazendo concertos como este com a banda, então, são caras especiais. Temos o Paul Beard, Bem aqui, Karl está tocando as caixas e John.

ENTREVISTADORA : Então, o que eu gostaria de fazer hoje é falar sobre como você escreve as canções. Você gosta de Didion?

JAMES BLUNT : Eu tenho falado sobre isso.

ENTREVISTADORA : Você está cansado?

JAMES BLUNT : Não.

ENTREVISTADORA : Foi como um dia inteiro?

JAMES BLUNT : Foi um dia engraçado, eu acho que ocasionalmente... nos atrasamos!

ENTREVISTADORA : Ok, então como você escreve sua músicas?

JAMES BLUNT : Eu acho que, realmente, por causa da expressão ‘’sentir a emoção’’, a primeira coisa a fazer é procurar um lugar quieto, ouvir o que vem á sua cabeça e se concentrar, é como meditação. Nós tentamos expressar a emoção humana através da música e os níveis de concentração e um tempo da sua vida numa música de 3 minutos, então é um processo de meditação.

ENTREVISTADORA : Eu acho que você conseguiu porque você escreveu músicas perfeitamente de 3 minutos e meio.

JAMES BLUNT : É são bem compridas para o rádio, não?

JAMES BLUNT : É, eu acho que voltar o tempo e pegar a prática das primeiras músicas escritas muito mal...então você entende que pode ter mais confiança.

ENTREVISTADORA : Já foi os tempo em que as rádios tocavam músicas longas, de 12, 20 minutos. Sinto falta disso!

JAMES BLUNT : Isso não acontece mais, o interessante é que as rádios focam nos singles e singles tem que ser altos e claros, tem que ter bateria e você compra só o single, não compra o resto do álbum e isso é triste porque a música tem que ser alta, clara e entre 3 minutos e meio e isso é a morte da música e acho que hoje, você sabe, é fácil achar na internet e é importante primeiro investigar os álbuns e a ‘’morte’’ da música deseja isso.


ENTREVISTADORA : Preparando essa entrevista e perguntando as pessoas o que elas acham das suas músicas e sobre seu trabalho. Eu percebi que a percepção da audiência é que você escreve músicas românticas e agora olhando profundamente para as suas músicas, todas as letras, são 30% românticas.


JAMES BLUNT : É sobre drogas.


ENTERVISTADORA : Não, fala sério, não são. O que são de acordo com você.


JAMES BLUNT : Eu acho que são sobre drogas.


ENTREVISTADORA : Wisemen e High talvez.


JAMES BLUNT : Minha mãe não está aqui, então tudo bem!


ENTREVISTADORA : Você sente como um avião? [sobre High]


JAMES BLUNT : Sim.


ENTREVISTADORA : E você responderá as perguntas depois disso?


JAMES BLUNT : Sim, claro.


ENTREVISTADORA : Bravo. James Blunt!


[Wisemen]

*cavone: usado por Italianos para descrever alguém que não respeita, que não tem classe.



James Blunt parte 2

J: Essa é uma música sobre drogas!


[High]


E: Estou dizendo que você ia tocar num lugar que cabia 2.000 pessoas e agora você vai tocar em um lugar que cabe12.000 pessoas.

J: Eu não sabia disso, isso é bom.

E: Esta noite teremos cem, então acho que você é muito sortudo!

J: É, a audiência está fazendo pré-venda...

E: Então me diga uma coisa, todo ano vamos pra South by South, eu amo aquele lugar, uma vez escreveram no táxi...mantenham Austin estranho...as pessoas lá eram totalmente estranhas e sempre havia gente querendo um acordo pra gravação e isso aconteceu com você. Isso pode mesmo acontecer, não?

J: É, eu acho que South by South é um ótimo lugar pra conseguir um contrato porque estamos todos bêbados o tempo todo...mas eu tive muita sorte,encontrei músicos livres, toquei no andar 20 do Hotel Crowne Plaza, eu nunca tinha tocado com audiência antes e havia muita gente. Eu achei que tinha feito um erro terrível e depois do show uma mulher chamada Linda Perry veio até mim, ela era do Four non Blonds, e ela disse que queria me contratar e eu antes disso eu tinha dito não á todas as gravadoras. Mas essa mulher disse que queria me contratar e eu podia escolher meu produtor, fazer o álbum que eu quisesse...é sua escolha e eu disse sim, vamos assinar.

E: depois disso, imagino...muito legal!

E: Imagino o que estão pensando as pessoas que disseram não á sua música. Impersistência, não?

J: Eu acho que a indústria musical ás vezes é confusa, você sabe, é pra ser sobre música e ás vezes vão atrás das coisas do mundo, da moda, o que é legal, o que não é legal.

E: Tudo tem a ver com moda, com é legal e o que não é legal mas atualmente significa....mesmo que você fique triste,você pode voltar á Itália, quero dizer, nosso grupo, realmente gostamos de músicas e não ligamos para o que é ‘’legal’’, ligamos só para a música.

E: Quero saber mais uma coisa, quando você fez seu primeiro álbum e colocou toda a sua vida nele, porque você esteve procurando por um contrato e no segundo álbum você um ano pra fazer. Acho que isso é uma coisa totalmente diferente, como isso foi pra você James?

J: Me senti pressionado pela mídia e foi difícil fazer o segundo álbum porque eu tinha toda a minha vida antes, mas o primeiro eu só estava aprendendo a escrever músicas e no segundo eu me senti mais confiante pra escrever, então foi mais fácil e eu já tinha entrado em estúdio antes e tive mais confiança também. A primeira vez que escrevi músicas no meu quarto, não havia ninguém pra ouvir e no segundo eu tinha os meninos da banda pra escrever e ajudar com as músicas. Acho que isso abriu minha mente que este álbum foi muito mais fácil em muitas maneiras do que o primeiro.

E: Você disse que tinha os meninos e podia tocar com a banda, então você sabia que tinha esse tempo pra tocar com a banda e ver os arranjos porque eu vi o seu concerto na BBC e realmente gostei dos arranjos da orquestra, então você ficou encarregado.

J: É, eu acho que isso te leva a imaginação, onde antes eu escrevi canções somente com um violão e um piano e nunca soube se tocaria outra coisa e....é, uma gravação em estúdio, sua imaginação é seu limite.

E: Desculpa, é que é muito longo...

E: Há um cara sorrindo, aquele cara ali me dá confiança, eu olho ele o tempo todo...

J: Eu sei , ele quer o seu número!

E: Você está certo.

E: James Blunt!


J: Essa música, nós gravamos nos EUA para as rádios....então é bem alta. E é sobre alguém que morreu.


[Carry You Home]

James Blunt parte 3

J: Eu nunca tive uma música tão alegre comparada a essa próxima música!


[Goodbye My Lover]


E: Essa é sobre drogas, não?

J: Não.

J: Ela não fez nada pra mim.

E: É, você está certo. Você estava cansado quando chegou aqui, mas agora você está apaixonado, isso é legal.

J: É, eu posso sentir o álcool vindo depois disso.

E: Você nunca se imaginou festando tanto?

J: Me imaginei.

E: Então, esse disco...All The Lost Souls, eu percebi que você compôs a primeira parte quando você estava na turnê Back To Bedlam e a segunda parte quando estava em Ibiza, mas eu acho que dois lugares diferentes, diferentes sentimentos e colocar tudo junto em um CD....

J: Acho que minha inspiração, lógico, da turnê, das pessoas que conheci, as pessoas que estive, meus amigos, minha família. A inspiração de estar vivo, consciente como princípios humanos, a solidão que você sente em sua mente porque ninguém ouve a voz na sua cabeça e ainda, ao mesmo tempo, a jornada, a conexão que você tem com as pessoas são inspirações....e escrevi canções na estrada mas o mais importante foi estar em Ibiza. Eu disse á minha gravadora que era um lugar quieto, mesmo com as festas, eu estava nas redondezas...e com um piano e um violão eu tive a chance de parar e refletir...me livrar de meus medos e perceber na frente do microfone que compartilhamos as mesmas esperanças, os mesmos medos e a mesma emoção humana, a mesma conexão com os princípios humanos.

E: WOW!

E: Você disse coisas muito legais, eu estava focada em tentar lembrar tudo pra traduzir...

E: É como você disse: ‘’ eu disse pra minha gravadora que Ibiza é lugar calmo’’, mas eles sabem, pode ser...

J: Quando eu fui produzir o meu segundo álbum, eles disseram....você não deveria ir á Londres, vá á Ibiza, foi daí que meu álbum veio.

E: Eu estava dizendo que em Ibiza é lugar de pessoas festeiras, vários hippies...pessoas da paz, então isso é legal, tem os dois lados...

J: É claro, eu visitei antes e claro que tem os clubes e cultura hippie, os artistas, os pintores, os escritores que estiveram lá por muitos anos, é uma ilha de muitas diversidades.

E: Ok, outra pergunta.

E: Você conhece esse compositor, John Berry que compôs 7 trilhas sonoras.

J: Sim, conheço.

E: Quando eu ouvi a música que você escreveu, ‘’I Can’t Hear The Music’’...o começo pode ser comparado á John Berry.

J: É muito fácil ter música dos outros na minha.

E: Não, mas há esse tipo de coincidência...

J: É, a musicam de fato fala de perda...

E: James Blunt!


J: Mesmo que vocês não entendam, é divertido pra mim!

[obs: linguagem musical eu não entendo nem que fosse em português]

J: Aplausos para Sr. Paul Beard!

J: Você saberão essa!


[You’re Beautiful]

james Blunt parte 4

J: Essa próxima música é uma música muito diferente pra nós. É uma que eu escrevi em Ibiza e é muito legal de ser tocada em uma boate. Então, vocês sabem, fechem os olhos e imaginem a boate.

J: Tem tomado drogas o suficiente?

J: Acho que nós sim.

J: É sobre mortalidade, sobre vida e morte e o momento e se chama I’ll Take Everything.


[I’ll Take Everything]


E: Realmente muito legal!

E: É feito na Itália, De Gregório.

J: É

E: Sério? Não, é o que estava dizendo, eu adoro esse instrumento, eu tenho que comprar um! Legal, muito legal!

J: Era mais barato e não podíamos ter uma de brinquedo. [bateria]

E: É uma parte essa noite e amanhã será o meu outro show e eu quero te ver em boa forma.

J: Desculpe!

E: Ok. Você está feliz?

J: Estou muito acordado.

E: Sim, você está perfeito agora, você deveria se desculpar agora.


E: Então, eu quero saber, é possível de acordo com você que todo mundo se reconheça numa música que diz ‘’é hora de encarar a verdade, eu nunca estarei contigo’’ que é sobre perda atualmente...e todo mundo sentindo nessa música.

J: Eu acho que é só uma simples emoção comovente, vocês sabem, pra mim foi o momento que eu vi minha ex-namorada com o seu novo namorado que eu não sabia que existia, filho da mãe, e eu nunca mais falei com ela depois disso. Vocês sabem, boas coisas vem depois disso. Então, eu acho que cada um pode relacionar isso com uma emoção, um ex-amor e ver quando eles se afastam. Vejo as pessoas conectadas com isso.

J: Bastardo! [em italiano] hahahahhah...ele repetiu o que ela disse!

E: Então você nunca mais falou com ela depois?

J: Não, teve muitas outras garotas depois disso.

E: Que tipo de drogas você toma quando escreve música? Eu percebi que no início você estava falando da música e...

J: Eu não uso drogas.

E; Eu disse um ditado em italiano mas não sei como traduzi-lo, eu te conto depois.

J: Você vai mentir pra mim!

E: Não.......significa que cachorro que late não morde.

J: Obrigado!

E: Ok, o ponto mais fraco da minha carreira, não acredito!

E: O que você acha das pessoas que se interessam pelos negócios das outras? Não se preocupe, não sou assim! Agora fala.

J: Você está falando de cultura das celebridades e a obcecação pela vida delas?

E: É.

J: Não sei, acho que se tornam viciados pela vida delas, olham pelas janelas através das cortinas e comparam quem tem o melhor carro, mais dinheiro, a melhor namorada, esse tipo de coisa. Acho isso interessante, o mundo das celebridades há sempre uma obcecação interessante, e acho muito importante falarmos sobre isso porque como humanos somos capazes de ler, por exemplo, algo sobre a Britney Spears, sobre o que ela está vestindo e isso não é negócios. E, quanto mais lemos sobre ela, mais fazemos da vida dela difícil porque as revistas sempre comprarão, sempre haverá paparazzis fora da casa dela. Então somos responsáveis por isso, porque somos viciados nisso e acho que é um bom tempo pra pararmos de ser interessados na vida particular das pessoas e interessarmos no que te faz humano, como ser um músico, ou sendo um ator ou sendo um médico, acabando com a pobreza, com a doença e.......uma coisa que fazemos em meu país: gastamos mais dinheiro em revistas sobre celebridades em uma semana do que em música em um ano. Isso é terrível!


J: Então, eu acho que é hora de nos focarmos no que nos faz humanos, o que nos separa de sermos animais. Sendo humanidade e tendo compaixão!

E: Eu realmente gosto disso! Não gosto da celebridade, gosto do músico.

E: Bom, esse é o final.

E: 3, ok. Estou um pouco emotiva hoje.

J: Essa música é sobre ser famoso.


[One Of The Brightest Stars]


James Blunt parte 5


J: Essa é chamada Same Mistake.


[Same Mistake]


J: Obrigado!

E: Muito obrigado meninos, estou feliz em tê-los...foi um ótimo momento!

E: Te desejo o melhor!

J: Obrigado!

E: E tente em se manter tão especial como você é, se cuide e tudo de bom porque vocês merecem meninos!

J: Nos divertimos, obrigado por nos receber!


J: Estou esperando Paul dizer que está tudo ok.

J: Essa é quando vamos a um baile!


[1973]


J: Muito obrigado!Ok, esse é John e Karl e Ben e Paul.
J: Tchau!
☺►Traduzido e adaptado ao português por Vanessa Oliveira.

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